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31/10/2006

Bloqueio de diferencial

Andar com o veículo em linha reta é muito simples. O carro do desenho animado dos Flintstones, com as rodas inteiriças de pedra faz muito bem essa função.

Basta colocar os pés no chão e empurrar. Mas, os atuais precisam mudar de direção, entrando em uma esquina ou fazendo uma curva. Para isso existe o diferencial. Então, como esse sistema funciona?

Imagina um carro fazendo uma curva! Agora pense apenas no eixo dianteiro para ficar mais simples.

As duas rodas não descrevem a mesma trajetória, pois a de fora faz um arco nitidamente maior. Se o eixo de tração fosse rígido, haveria um escorregamento do pneu que está na parte interna, pois a velocidade angular é muito grande.

Para compensar a diferença existem entre as duas rodas, os engenheiros e os primeiros projetistas de carros criaram o diferencial, um mecanismo simples, robusto e compacto, além de eficiente. No interior da peça existe um conjunto de engrenagens, chamadas satélites e planetárias. Através da composição dos movimentos de todos os equipamentos, o veículo compensa a diferença de velocidade entre as rodas motrizes.

Assim, temos uma tração suave e sem patinar (escorregar), mesmo nas curvas. Problema solucionado para trafegarmos em curva nas grandes cidades. Porém, o mesmo benefício pode ser um grande problema na prática off-road, afinal andar em piso firme é só para durante a semana. Uma situação bem freqüente na trilha é uma das rodas motrizes perder a aderência do solo, enquanto a outra permanece em contato.

Quem não esteve em uma situação assim? A roda que está no ar gira em falso, consumindo toda a potência transmitida ao diferencial, impedindo que o veículo se movimente. E olha você lá no meio do mato, pendurado e sem conseguir sair. Com certeza, a prática do fora de estrada estaria em muito comprometida. Para solucionar esse problema foi criado o diferencial de escorregamento progressivo ou positraction.(continue lendo).

Via Fora de Estrada

19/10/2006

Artigo: Fabricação de links de Suspensão



Nos últimos cinco anos, suspensões por links têem se tornado muito populares, e isso se deve a uma boa razão, elas oferecem não somente a melhor performance, mas também a maior flexibilidade. Projetando uma suspensão multi-link, você tem maior controle sobre como ela trabalha e também maior facilidade no posicionamento de componentes próximos, como freios, escapes e barras de direção. Contudo, devido a sua localização e ao contato com rochas ao qual esta sujeita, ela pode ser um tanto quanto vulnerável. Combinando isso ao trabalho crítico que tem os links, de fixar e posicionar os eixos, sobretudo em sistemas de alto torque. Poucas coisas podem ser mais desagradáveis do que um link entortado ou empenado, e terminais ou buchas destruídos durante uma trilha.

Muitos experimentaram essa frustração, e muitos perguntam: Como e com que material devo fabricar minha suspensão? Este artigo pretende fornecer algum esclarecimento a respeito(continue lendo).
Via 4x4 Brasil

25/09/2006

Reforma de um eixo Dana 44



O que a primeira vista parece um desperdiço de capital, por outro lado, é o resultado da busca por um conjunto de diferencial dianteiro, sadio, mais robusto e extremamente funcional, adequado a nova realidade brasileira. Na época em que os diferencias Dana foram fornecidos para a Willys (mas tarde Ford) e instalados em Jeeps, Rurais e F-75, os eixos foram montados com sutis pneus 6.00-16, nos Pick-up's tinham pneus 7.00-16.



Na época, a robustez dos eixos era algo indiscutível, quebrar de uma ponta de eixo, algo insano e impossível de ocorrer neste padrão. O tempo passou, os pneus 6.00 formam lentamente substituídos por 7.50-16 e atualmente a maioria usa pneu 31”R15 ou maior. Os motores originais perderam espaço para outros mais modernos (ou menos obsoletos) como um 4 ou 6 cil da GM, motor AP entre os mais comuns. Resultado final: o torque transmitido cresceu, e cresceu muito(leia o restante).



Via Revista da Ensimec